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Frei Chico, irmão de Lula, expõe infiltração do PT no Estado

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Em meio às investigações sobre desvios bilionários no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), José Ferreira da Silva, o Frei Chico,irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, revelou a estratégia usada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) para dominar o aparato estatal brasileiro.

Em entrevista concedida à revista Fórum em agosto de 2024, Frei Chico afirmou que o PT nomeou discretamente juízes, promotores, procuradores e militares durante seus anos no poder para garantir influência nas instituições públicas.

“Se não fizer isso, não vai mudar”, declarou, admitindo que a infiltração foi feita de maneira silenciosa para evitar resistência ou percepção pública.

As declarações reforçam uma visão já antiga de que os governos petistas buscaram instrumentalizar órgãos do Estado para consolidar sua hegemonia política e neutralizar eventuais resistências institucionais.

Frei Chico também fez declarações radicais ao afirmar que defende a extinção das Forças Armadas brasileiras:

“É um sonho daqui para a frente, porque o chamado comunismo não existirá com facilidade. Para chegar a essa sociedade sonhada, precisa eliminar esse pessoal altamente conservador, estúpido, ignorante”, afirmou o sindicalista.

Envolvimento no escândalo do INSS

O irmão do presidente ocupa hoje o cargo de vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos do Brasil (Sindnapi), entidade que é um dos alvos da Operação Sem Desconto. A investigação, conduzida pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU), apura o desvio de R$ 6,3 bilhões em descontos indevidos aplicados a aposentados e pensionistas sem autorização.

Embora a Polícia Federal tenha informado que Frei Chico não é diretamente investigado, o Sindnapi — entidade da qual ele é vice-presidente — está formalmente implicado no esquema. A operação revelou uma teia de descontos automáticos, fraudes e manipulações que drenaram recursos de beneficiários vulneráveis.

Em resposta às investigações, Frei Chico afirmou que está “tranquilo” e “confiante” no trabalho da PF. No entanto, o contexto de suas declarações sobre infiltração institucional e sua posição dentro de uma entidade investigada lançam dúvidas sobre o nível de envolvimento e o ambiente permissivo instalado nas estruturas de poder sob influência petista.

Um retrato do projeto de poder

As declarações de Frei Chico e o escândalo do INSS reforçam a narrativa de que o PT não apenas buscou o poder pelas urnas, mas também investiu em mecanismos de ocupação sistêmica do Estado — um projeto de longo prazo, executado sem transparência e, segundo a própria confissão, de forma deliberada.

À medida que as investigações avançam, a pressão pública e política sobre o governo Lula tende a crescer, exigindo explicações mais claras sobre o alcance das práticas admitidas e sobre a responsabilidade dos atores envolvidos no novo escândalo bilionário que atinge diretamente a imagem do Planalto.

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Após contradições de Mauro Cid, Bolsonaro convoca população para mega manifestação em São Paulo

Ex-presidente pede apoio em ato liderado por Silas Malafaia contra julgamento no STF por tentativa de golpe.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou neste sábado (14.jun.2025) seus apoiadores para uma grande manifestação na avenida Paulista, em São Paulo, marcada para o dia 29 de junho, um domingo. O evento, intitulado “Justiça Já”, é organizado pelo pastor evangélico Silas Malafaia e tem como objetivo protestar contra o julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), no qual ele é réu por suposto envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado em 2022.

A convocação ocorre em meio ao aumento da pressão política sobre o ex-presidente, após novas contradições surgirem nos depoimentos do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e figura central nas investigações.
Em vídeo divulgado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em seu canal no Telegram, o ex-presidente reforça o chamado à mobilização popular:

“Mais uma vez, eu te convido: no próximo dia 29, domingo, às 14 horas, na [avenida] Paulista. A luta continua. Por democracia, por liberdade, por justiça. Compareça!”, disse Bolsonaro.

Silas Malafaia, um dos principais aliados do ex-presidente no meio evangélico, tem promovido o evento como uma resposta àquilo que classifica como “perseguição política” ao ex-chefe do Executivo. A manifestação promete reunir apoiadores de todo o país, e a segurança do ato já está sendo discutida por autoridades estaduais e federais.

A convocação ocorre em um momento delicado para Bolsonaro, que enfrenta múltiplas frentes de investigação e vê aliados próximos se distanciarem ou prestarem novos depoimentos às autoridades. A manifestação pode ser um termômetro da força política que o ex-presidente ainda mantém nas ruas, mesmo sob intensa pressão jurídica.

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Gilson Machado, ex-ministro de Bolsonaro, é preso em Recife

A Polícia Federal realizou a detenção nesta sexta-feira, 13 de junho.

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A Polícia Federal prendeu, na manhã desta sexta-feira, 13 de junho, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado em Recife. A informação foi publicada pelo G1, com informações da própria PF.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), Gilson Machado teria se envolvido diretamente em uma tentativa de emissão irregular de passaporte português para o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e delator da investigação sobre uma suposta tentativa de golpe.

A intenção, conforme as investigações, seria permitir que Mauro Cid deixasse o Brasil sem levantar suspeitas das autoridades.

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Lula pede ao STF a suspensão de processos sobre fraudes em descontos do INSS

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o advogado-geral da União, Jorge Messias, protocolaram no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação que pede a suspensão de todos os processos movidos por aposentados e pensionistas contra o INSS por descontos indevidos em seus benefícios. A medida, apresentada por meio de uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), também solicita que o STF autorize a abertura de crédito orçamentário fora do teto de gastos para permitir a compensação aos beneficiários lesados.

Na ação, Lula pede que o Supremo declare inconstitucionais as decisões judiciais que responsabilizam a União e o INSS por cobranças associativas feitas de forma fraudulenta por terceiros entre março de 2020 e março de 2025. O objetivo, segundo o governo, é evitar condenações com base no Código de Defesa do Consumidor que resultem em restituições em dobro. O processo foi direcionado ao ministro Dias Toffoli, relator de casos similares na Corte.

Integrantes do governo argumentam que há indícios de “litigância predatória”, com escritórios de advocacia propondo ações em massa visando lucro elevado. A ação afirma que a judicialização em série pode prejudicar ainda mais os aposentados, levando-os a processos longos e incertos, e sustenta que o Executivo tem interesse em resolver a questão de forma administrativa, com garantia de ressarcimento sem comprometer as contas públicas.

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