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INSS investiga associações suspeitas, mas alivia entidade ligada ao irmão de Lula, diz site

Sindnapi, que tem Frei Chico — irmão do presidente — na vice-presidência, é investigado, mas recebe tratamento diferenciado enquanto outras entidades são alvo de ações mais duras.

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Em meio à ofensiva contra fraudes bilionárias envolvendo aposentados, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem adotado uma postura que levanta suspeitas de favorecimento político. Embora 12 associações estejam na mira de investigações, o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi) — entidade ligada a Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) — tem sido tratado com parcimônia nas ações. As informações são do site Metrópoles.

O Sindnapi figura entre as três entidades que mais arrecadaram com descontos sobre aposentadorias entre 2019 e 2024, alcançando um salto de faturamento de mais de R$ 100 milhões em três anos, segundo auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU). Apesar dos números expressivos e do crescimento considerado atípico, a abordagem do INSS com a entidade tem sido mais branda em comparação ao rigor aplicado a outras associações.

Fontes ligadas às investigações apontam que, enquanto organizações como a Contag e a Conafer enfrentam medidas mais duras e fiscalização rigorosa, o Sindnapi tem recebido pedidos de esclarecimento em tom menos incisivo. Procurado, o Ministério da Previdência evitou comentar a diferença de tratamento.

A ofensiva atual contra as entidades foi motivada após revelações do portal Metrópoles que, desde dezembro de 2023, expôs como associações vinham disparando arrecadações de mensalidades descontadas diretamente de aposentados — prática que, em alguns casos, envolve fraudes em massa na adesão de segurados.

Entre os alvos, a Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), ligada ao ex-ministro da Previdência de Jair Bolsonaro (PL), José Carlos Oliveira, viu seu faturamento crescer 57.000% em apenas quatro anos, segundo a Controladoria-Geral da União (CGU). Já a Contag, comandada por Aristides Veras Santos — irmão do deputado Carlos Veras (PT-PE) —, acumulou R$ 2 bilhões em descontos de 2019 a 2024.

A escolha do governo em evitar embates com o Sindnapi gera dúvidas sobre a real disposição da administração federal em enfrentar o problema com isenção. A proximidade política de lideranças sindicais com o governo Lula reforça a percepção de que critérios técnicos estão sendo relativizados diante de interesses políticos.

O INSS e o Ministério da Previdência afirmam que todas as investigações seguem critérios técnicos e que não há privilégios. No entanto, a ausência de medidas mais rigorosas contra a entidade ligada ao entorno familiar do presidente expõe o risco de instrumentalização política de um escândalo que deveria ser enfrentado com total independência.

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Moraes decreta prisão preventiva de Carla Zambelli

Determinação atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República. Na terça (3), deputada anunciou que havia deixado o Brasil e que pediria licença do mandato

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) nesta quarta-feira (4). A ordem atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Além da prisão da parlamentar, Moraes também mandou que a Polícia Federal (PF) tome os procedimentos necessários para a inclusão do nome da deputada na lista da Interpol.

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PL expulsa vereador que teria feito criança de escrav4 s3xu4l: “Não vamos passar pano”

A expulsão foi anunciada oficialmente nessa segunda-feira (2) pela presidente do diretório municipal do PL em Canarana, Cláudia Gervazoni

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O Partido Liberal (PL) decidiu expulsar de seus quadros o vereador Thiago Bitencourt Ianhes Barbosa, de 40 anos, eleito no município de Canarana, localizado a 635 km de Cuiabá. A decisão, tomada em conjunto pelo diretório estadual e municipal da sigla, ocorre após o parlamentar ser preso durante uma operação policial que investiga crimes de abuso sexual infantil.

Thiago Bitencourt é suspeito de envolvimento em fatos considerados “gravíssimos” pela investigação, incluindo a suspeita de manter uma menor como “escrava sexual”.

A expulsão foi anunciada oficialmente nesta segunda-feira (2) pela presidente do diretório municipal do PL em Canarana, Cláudia Gervazoni, juntamente com o presidente estadual do partido, Ananias Filho.

Em comunicado divulgado à imprensa, o partido adotou uma postura firme diante da gravidade das acusações contra o vereador. A nota oficial enfatiza que a sigla não irá “passar pano” ou acobertar os fatos, independentemente de quem esteja envolvido.

“Diante dos fatos gravíssimos em que ele está envolvido, afirmamos com clareza: não vamos passar pano, não importa quem seja”, diz um trecho da nota. O partido reforçou seu compromisso com valores éticos e responsabilidade social. “O PL de Canarana tem lado, e é o lado da ética, do respeito e da responsabilidade com a nossa cidade e com a população”, conclui o comunicado.

A prisão do vereador e sua subsequente expulsão do partido geraram grande repercussão na cidade de Canarana e no cenário político estadual. As investigações sobre os crimes atribuídos a Thiago Bitencourt seguem em curso pelas autoridades policiais.

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Carla Zambelli deixa o Brasil e diz que pedirá licença do mandato

Parlamentar foi condenada em 18 de maio a dez anos de prisão pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); ela afirma que deixou o país em busca de tratamento médico.

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A deputada Carla Zambelli (PL-SP) disse nesta terça-feira (3) que deixou o Brasil, que vai se basear na Europa por causa de um tratamento médico e que pedirá licença do mandato.

O anúncio foi feito 15 dias depois de Zambelli ser condenada a 10 anos de prisão pela invasão ao sistemas de invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“Queria anunciar que estou fora do Brasil já faz alguns dias. Eu vim, a princípio, buscando tratamento médico que eu já fazia aqui e, agora, eu vou pedir para que eu possa me afastar do cargo”, afirmou a deputada em transmissão no YouTube.

Zambelli citou o correligionário, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que também deixou o Brasil e se licenciou do cargo.

“Tem essa possibilidade da constituição, acho que as pessoas conhecem um pouco mais essa possibilidade hoje em dia porque foi o que o Eduardo [Bolsonaro] fez também.”

A defesa da deputada disse não saber para onde foi a deputada.

Na decisão que condenou Zambelli, os ministros da 1ª Turma declararam a perda automática do mandato da deputada, com chancela da Mesa Diretora da Casa. Os parlamentares avaliam, porém, que a decisão sobre a perda do mandato é do plenário da Câmara e não da Mesa Diretora.

Embora seja considerada um incômodo pelo o ex-presidente Jair Bolsonaro, a deputada será acolhida pela bancada do PL na Câmara. Bolsonaro já afirmou que considera a deputada a principal culpada pelo fracasso nas urnas em 2022.

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