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PF descobre fraude com 40 pessoas fictícias no INSS por 20 anos; desvio supera R$ 11 milhões

Idosos se passavam por beneficiários inexistentes e garantiam repasses mensais indevidos por quase 20 anos. Três suspeitos foram presos em Minas Gerais.

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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (6), a Operação Egrégora, que desarticulou uma organização criminosa suspeita de fraudar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por quase duas décadas. O grupo teria criado ao menos 40 identidades fictícias para receber indevidamente benefícios assistenciais, o que resultou em um prejuízo estimado em mais de R$ 11 milhões aos cofres públicos.

Segundo as investigações, dez pessoas – em sua maioria idosos – foram recrutadas para se passar por personagens inventados. A quadrilha utilizava documentos falsificados, como certidões de nascimento, carteiras de identidade e comprovantes de residência, para dar aparência de legalidade aos pedidos de benefícios. A maioria dos registros era voltada a auxílios destinados a idosos de baixa renda.

A fraude acontecia de forma sistemática e silenciosa, com pagamentos sendo liberados mensalmente durante anos. Em alguns casos, os mesmos fraudadores representavam múltiplas identidades, alternando nomes e dados para burlar os sistemas de controle do INSS.

Durante a operação, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e oito de busca e apreensão nas cidades de Belo Horizonte, Contagem e Betim, todas em Minas Gerais. Dois homens, de 53 e 52 anos, e uma mulher, de 50, foram presos. Os policiais também apreenderam um veículo, celulares, cartões bancários utilizados para saques dos benefícios e uma arma de fogo.

De acordo com a Polícia Federal, a ação evitou que o prejuízo se agravasse ainda mais. A estimativa é de que, se o esquema continuasse operando, poderia causar um dano adicional superior a R$ 5 milhões.

Os investigados poderão responder por crimes como estelionato qualificado, falsidade ideológica, uso de documento falso e associação criminosa. As penas, somadas, podem ultrapassar 20 anos de prisão.

A operação foi batizada de Egrégora, termo que se refere à ideia de uma consciência coletiva alimentada por um grupo. A escolha do nome se deve ao modo como os integrantes da quadrilha atuavam de forma organizada, compartilhando funções e mantendo a fraude ao longo de tantos anos sem serem detectados.

O INSS, por sua vez, colabora com a investigação e informou que irá revisar todos os benefícios vinculados às identidades falsas, além de aprimorar os mecanismos de verificação e concessão para evitar novos golpes.

A Polícia Federal continua com as apurações para identificar possíveis outros envolvidos e desdobramentos da fraude em outros estados.

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Moraes decreta prisão preventiva de Carla Zambelli

Determinação atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República. Na terça (3), deputada anunciou que havia deixado o Brasil e que pediria licença do mandato

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) nesta quarta-feira (4). A ordem atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Além da prisão da parlamentar, Moraes também mandou que a Polícia Federal (PF) tome os procedimentos necessários para a inclusão do nome da deputada na lista da Interpol.

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PL expulsa vereador que teria feito criança de escrav4 s3xu4l: “Não vamos passar pano”

A expulsão foi anunciada oficialmente nessa segunda-feira (2) pela presidente do diretório municipal do PL em Canarana, Cláudia Gervazoni

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O Partido Liberal (PL) decidiu expulsar de seus quadros o vereador Thiago Bitencourt Ianhes Barbosa, de 40 anos, eleito no município de Canarana, localizado a 635 km de Cuiabá. A decisão, tomada em conjunto pelo diretório estadual e municipal da sigla, ocorre após o parlamentar ser preso durante uma operação policial que investiga crimes de abuso sexual infantil.

Thiago Bitencourt é suspeito de envolvimento em fatos considerados “gravíssimos” pela investigação, incluindo a suspeita de manter uma menor como “escrava sexual”.

A expulsão foi anunciada oficialmente nesta segunda-feira (2) pela presidente do diretório municipal do PL em Canarana, Cláudia Gervazoni, juntamente com o presidente estadual do partido, Ananias Filho.

Em comunicado divulgado à imprensa, o partido adotou uma postura firme diante da gravidade das acusações contra o vereador. A nota oficial enfatiza que a sigla não irá “passar pano” ou acobertar os fatos, independentemente de quem esteja envolvido.

“Diante dos fatos gravíssimos em que ele está envolvido, afirmamos com clareza: não vamos passar pano, não importa quem seja”, diz um trecho da nota. O partido reforçou seu compromisso com valores éticos e responsabilidade social. “O PL de Canarana tem lado, e é o lado da ética, do respeito e da responsabilidade com a nossa cidade e com a população”, conclui o comunicado.

A prisão do vereador e sua subsequente expulsão do partido geraram grande repercussão na cidade de Canarana e no cenário político estadual. As investigações sobre os crimes atribuídos a Thiago Bitencourt seguem em curso pelas autoridades policiais.

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Carla Zambelli deixa o Brasil e diz que pedirá licença do mandato

Parlamentar foi condenada em 18 de maio a dez anos de prisão pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); ela afirma que deixou o país em busca de tratamento médico.

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A deputada Carla Zambelli (PL-SP) disse nesta terça-feira (3) que deixou o Brasil, que vai se basear na Europa por causa de um tratamento médico e que pedirá licença do mandato.

O anúncio foi feito 15 dias depois de Zambelli ser condenada a 10 anos de prisão pela invasão ao sistemas de invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“Queria anunciar que estou fora do Brasil já faz alguns dias. Eu vim, a princípio, buscando tratamento médico que eu já fazia aqui e, agora, eu vou pedir para que eu possa me afastar do cargo”, afirmou a deputada em transmissão no YouTube.

Zambelli citou o correligionário, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que também deixou o Brasil e se licenciou do cargo.

“Tem essa possibilidade da constituição, acho que as pessoas conhecem um pouco mais essa possibilidade hoje em dia porque foi o que o Eduardo [Bolsonaro] fez também.”

A defesa da deputada disse não saber para onde foi a deputada.

Na decisão que condenou Zambelli, os ministros da 1ª Turma declararam a perda automática do mandato da deputada, com chancela da Mesa Diretora da Casa. Os parlamentares avaliam, porém, que a decisão sobre a perda do mandato é do plenário da Câmara e não da Mesa Diretora.

Embora seja considerada um incômodo pelo o ex-presidente Jair Bolsonaro, a deputada será acolhida pela bancada do PL na Câmara. Bolsonaro já afirmou que considera a deputada a principal culpada pelo fracasso nas urnas em 2022.

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