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Uma trajetória marcada por corrupção, assassinatos e desgoverno

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O Partido dos Trabalhadores (PT) surgiu com o discurso de representar os anseios dos mais humildes, os trabalhadores e os excluídos. Entretanto, com o tempo e o poder nas mãos, a sigla revelou um outro lado: um projeto de poder que, ao longo de duas décadas, se entrelaçou a escândalos de corrupção bilionários, crimes políticos, aparelhamento do Estado, práticas autoritárias e até mortes suspeitas.

A morte como sombra do poder

Os primeiros anos do PT no poder foram marcados por tragédias mal explicadas. Em 2001, o assassinato de Toninho do PT, prefeito de Campinas, causou comoção. No ano seguinte, Celso Daniel, prefeito de Santo André e coordenador da campanha de Lula, foi brutalmente assassinado. O que deveria ser tratado como prioridade nacional acabou se tornando um dos maiores escândalos da história política moderna do Brasil.

A sequência de mortes ligadas ao caso Celso Daniel é alarmante: em 2002 e 2003, sete testemunhas ou envolvidos diretos no caso foram assassinados em circunstâncias suspeitas. Em 2005, o legista oficial do caso também foi morto. Coincidência? Ou queima de arquivo? Até hoje, a narrativa oficial não convenceu a sociedade.

A institucionalização da corrupção

Com Lula no poder a partir de 2003, o Brasil entrou em um ciclo inédito de escândalos consecutivos. A ONG Rede 13, vinculada ao partido, foi extinta após receber R$ 7,5 milhões de recursos públicos. Em 2005, estourou o Mensalão, esquema de compra de votos no Congresso com recursos desviados de estatais e contratos públicos. A cifra oficial falava em mais de R$ 200 milhões. José Dirceu, Delúbio Soares e outros caciques do partido foram condenados.

A cassação de Dirceu foi um marco da queda moral do PT, mas o partido continuou agindo como se nada tivesse acontecido.

Ainda nesse ano, surgiram o escândalo dos “dólares na cueca”, o escândalo Gamecorp-Telemar (envolvendo Lulinha e R$ 111 milhões), e o caso do caseiro Francenildo, em que o então ministro Antonio Palocci violou ilegalmente o sigilo bancário de um cidadão para esconder sua presença em uma “casa de lobby”.

O Petrolão e o saque institucionalizado

A Lava Jato, iniciada em 2014, desvendou o maior esquema de corrupção da história mundial. A Petrobras foi usada como máquina de desvio de recursos públicos para abastecer campanhas do PT e de partidos aliados. Estima-se que ao menos R$ 40 bilhões tenham sido desviados nesse esquema. Empresas como OAS e Odebrecht faziam parte da engrenagem, distribuindo propinas a políticos e executivos em troca de contratos superfaturados.

A operação revelou, por exemplo, que Lula recebeu vantagens indevidas na forma de um triplex no Guarujá e um sítio em Atibaia, além de envolvimento direto na compra da refinaria de Pasadena, que gerou prejuízo bilionário ao país.

Corrupção internacional e relações obscuras

Durante os anos de governo, o PT também usou o BNDES como banco de fomento de ditaduras amigas. Foram bilhões de reais em financiamento para obras em países como Cuba (Porto de Mariel), Venezuela (usinas), Angola (projetos de infraestrutura) e Moçambique (plantas de etanol), muitas das quais nunca foram pagas.

Além disso, o partido perdoou dívidas de mais de US$ 900 milhões de países africanos governados por ditaduras, enquanto brasileiros sofriam com filas no SUS e escolas em ruínas.

Cartões corporativos, aloprados e pedaladas

O uso de cartões corporativos explodiu durante os governos petistas. Apenas no governo Lula, foram gastos R$ 88,2 milhões. No governo Dilma, mais R$ 44,4 milhões. Escândalos como o dos “Aloprados”, que tentaram comprar um dossiê falso contra adversários políticos em 2006, evidenciam a obsessão do partido pelo poder a qualquer custo.

Em 2015, Dilma Rousseff foi denunciada por crime de responsabilidade pelas chamadas pedaladas fiscais — manobras contábeis ilegais para maquiar as contas públicas. Isso levou ao seu impeachment em 2016.

Lula preso, o partido desmoralizado

Com base em delações premiadas, documentos e provas técnicas, Lula foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Apesar da posterior anulação das condenações pelo STF — por vícios processuais — os fatos levantados permanecem sólidos e documentados. A imagem do “pai dos pobres” se transformou na do chefe de um esquema de corrupção sem precedentes.

A conta para o povo

O rombo gerado pelas práticas do PT é incalculável. Estima-se que mais de R$ 50 bilhões tenham sido desviados diretamente dos cofres públicos. Além disso, políticas irresponsáveis e o uso político de estatais como a Petrobras, o BNDES e os Correios comprometeram o crescimento econômico do país, agravaram o desemprego e geraram um ciclo de crise e instabilidade institucional.

Conclusão: o PT representa o quê?

O Partido dos Trabalhadores, que nasceu da luta sindical, se converteu na maior máquina de corrupção da história republicana. Assassinatos sem resposta, escândalos financeiros em série, aparelhamento do Estado, uso político da máquina pública e desrespeito à lei. Esse é o verdadeiro legado do PT.

Não se trata de opinião, mas de fatos documentados por investigações, sentenças, operações policiais e ações judiciais. A propaganda tenta pintar o partido como defensor dos pobres, mas os números mostram que os maiores prejudicados pelas práticas do PT foram justamente os brasileiros mais humildes.

A história do Brasil não pode ser esquecida. É papel da sociedade cobrar justiça, lembrar os fatos e impedir que o país volte às mãos daqueles que o usaram como plataforma de enriquecimento pessoal e manutenção de um projeto de poder à base da corrupção e da mentira.

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Moraes decreta prisão preventiva de Carla Zambelli

Determinação atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República. Na terça (3), deputada anunciou que havia deixado o Brasil e que pediria licença do mandato

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) nesta quarta-feira (4). A ordem atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Além da prisão da parlamentar, Moraes também mandou que a Polícia Federal (PF) tome os procedimentos necessários para a inclusão do nome da deputada na lista da Interpol.

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PL expulsa vereador que teria feito criança de escrav4 s3xu4l: “Não vamos passar pano”

A expulsão foi anunciada oficialmente nessa segunda-feira (2) pela presidente do diretório municipal do PL em Canarana, Cláudia Gervazoni

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O Partido Liberal (PL) decidiu expulsar de seus quadros o vereador Thiago Bitencourt Ianhes Barbosa, de 40 anos, eleito no município de Canarana, localizado a 635 km de Cuiabá. A decisão, tomada em conjunto pelo diretório estadual e municipal da sigla, ocorre após o parlamentar ser preso durante uma operação policial que investiga crimes de abuso sexual infantil.

Thiago Bitencourt é suspeito de envolvimento em fatos considerados “gravíssimos” pela investigação, incluindo a suspeita de manter uma menor como “escrava sexual”.

A expulsão foi anunciada oficialmente nesta segunda-feira (2) pela presidente do diretório municipal do PL em Canarana, Cláudia Gervazoni, juntamente com o presidente estadual do partido, Ananias Filho.

Em comunicado divulgado à imprensa, o partido adotou uma postura firme diante da gravidade das acusações contra o vereador. A nota oficial enfatiza que a sigla não irá “passar pano” ou acobertar os fatos, independentemente de quem esteja envolvido.

“Diante dos fatos gravíssimos em que ele está envolvido, afirmamos com clareza: não vamos passar pano, não importa quem seja”, diz um trecho da nota. O partido reforçou seu compromisso com valores éticos e responsabilidade social. “O PL de Canarana tem lado, e é o lado da ética, do respeito e da responsabilidade com a nossa cidade e com a população”, conclui o comunicado.

A prisão do vereador e sua subsequente expulsão do partido geraram grande repercussão na cidade de Canarana e no cenário político estadual. As investigações sobre os crimes atribuídos a Thiago Bitencourt seguem em curso pelas autoridades policiais.

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Carla Zambelli deixa o Brasil e diz que pedirá licença do mandato

Parlamentar foi condenada em 18 de maio a dez anos de prisão pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); ela afirma que deixou o país em busca de tratamento médico.

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A deputada Carla Zambelli (PL-SP) disse nesta terça-feira (3) que deixou o Brasil, que vai se basear na Europa por causa de um tratamento médico e que pedirá licença do mandato.

O anúncio foi feito 15 dias depois de Zambelli ser condenada a 10 anos de prisão pela invasão ao sistemas de invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“Queria anunciar que estou fora do Brasil já faz alguns dias. Eu vim, a princípio, buscando tratamento médico que eu já fazia aqui e, agora, eu vou pedir para que eu possa me afastar do cargo”, afirmou a deputada em transmissão no YouTube.

Zambelli citou o correligionário, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que também deixou o Brasil e se licenciou do cargo.

“Tem essa possibilidade da constituição, acho que as pessoas conhecem um pouco mais essa possibilidade hoje em dia porque foi o que o Eduardo [Bolsonaro] fez também.”

A defesa da deputada disse não saber para onde foi a deputada.

Na decisão que condenou Zambelli, os ministros da 1ª Turma declararam a perda automática do mandato da deputada, com chancela da Mesa Diretora da Casa. Os parlamentares avaliam, porém, que a decisão sobre a perda do mandato é do plenário da Câmara e não da Mesa Diretora.

Embora seja considerada um incômodo pelo o ex-presidente Jair Bolsonaro, a deputada será acolhida pela bancada do PL na Câmara. Bolsonaro já afirmou que considera a deputada a principal culpada pelo fracasso nas urnas em 2022.

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